Todo mundo fala sobre faturamento recorde, conversão, ticket médio. Mas ninguém menciona o elefante na sala: o custo real da Black Friday só aparece semanas depois.
Enquanto você comemora as vendas de novembro, dois problemas silenciosos estão crescendo: o impacto na sua margem de lucro e o impacto no planeta. E ambos vão bater na sua porta em dezembro.
O que ninguém te conta:
A maioria dos e-commerces calcula ROI de Black Friday olhando apenas para o faturamento bruto. Mas esquece de incluir na conta o tsunami de devoluções que vem depois, o custo operacional de processar cada item devolvido, o estoque parado que não sai nem com desconto em janeiro, e a pegada de carbono que seus clientes millennials e Gen Z estão começando a cobrar.
Resultado? Aquele “lucro recorde” da Black Friday muitas vezes é uma ilusão. Você está apenas empurrando custos – financeiros e ambientais – para os próximos meses.
Mas tem quem já resolveu isso.
Grandes varejistas como Amazon, Mercado Livre e Nike já viraram o jogo implementando plataformas automatizadas que transformam devoluções em oportunidade:
- Amazon → Automação de última geração + recondicionamento e revenda de produtos devolvidos
- Mercado Livre → Sistema “Compra Garantida” com 28 dias de devolução sem custo para o cliente
- Nike → Plataforma Nike Refurbished que recebe, recondiciona e revende calçados usados
- IKEA → Sistema Buyback & Resell (trocou Black Friday por programa de crédito por móveis usados)
- Patagonia → Programa de buyback desde 2017 + linha Recrafted que dá nova vida a produtos usados
Essas empresas não apenas reduzem custos operacionais com automação – elas criam novas linhas de receita com economia circular.
A pergunta que você precisa responder:
Será que seu lucro da Black Friday é real? Ou você está celebrando vendas que vão virar dor de cabeça (e prejuízo) em 30 dias?


